Carga aumenta 2,1% em abril, segundo ONS

Com relação ao mês de março de 2013, observou-se queda de 2,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve aumento de 3,5%. Os valores de carga de energia do SIN verificados em abril de 2013 aumentaram 2,1% em relação aos valores verificados no mesmo mês do ano anterior e ficaram em 61.977 MW médios, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. Com relação ao mês de março de 2013, verifica-se uma variação negativa de 2,5%. No acumulado dos últimos 12 meses, o SIN apresentou uma variação positiva de 3,5% em relação aos mesmo período anterior. O desempenho da carga no mês de abril teve como destaque as expressivas taxas de crescimento positivas dos subsistemas Nordeste e Sul, de 10,5% e de 7%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2012. No Nordeste, o aumento pode ser explicado pelo desempenho econômico da região, bem como pela ocorrência de temperaturas elevadas com prolongamento do período de seca. No subsistema Sul, a carga se verificou no mesmo patamar da ocorrida em março de 2013, diferente do comportamento esperado para esse período, segundo o ONS. Para o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste os valores de carga de energia verificados em abril ocasionaram uma variação negativa de 1,1% em relação aos valores do mesmo mês do ano anterior. Com relação ao último mês de março, verifica-se uma variação negativa de 4,2%. No acumulado dos últimos 12 meses o Sudeste/Centro-Oeste apresentou uma variação positiva de 2,6% em relação ao mesmo período anterior. A variação da carga em relação ao mesmo mês do ano anterior pode ser explicada principalmente pelo comportamento da indústria, que apesar de ter apresentado um ligeiro avanço na Utilização da Capacidade Instalada, continua não apresentando uma dinâmica de recuperação bem definida. No Norte, os valores da carga de energia em abril aumentaram 1,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Com relação ao mês de março de 2013, o aumento foi de 0,5%, e no acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 0,3%. O comportamento da carga desse subsistema reflete principalmente o desempenho da produção dos grandes consumidores eletrointensivos conectados à Rede Básica, que detém uma participação de cerca de 50% da carga desse subsistema. (Carolina Medeiros)