Principais tendências para automação e energia são apresentadas na FIEE Smart Future e FIEE Smart Energy

Novidades e debates para aumentar a eficiência da indústria brasileira atraem representantes das principais marcas e instituições do Brasil e do mundo

 

As tendências de automação e energia para aumentar a eficiência da indústria brasileira estão gerando insights e oportunidades para as principais marcas e instituições do Brasil e do mundo presentes à FIEE Smart Future e FIEE Smart Energy, que acontecem até a sexta-feira (26/07), no São Paulo Expo.

Uma das novidades apresentadas é a Escola Móvel de Energias Renováveis do SENAI-SP, inaugurada durante o evento pelo presidente da FIESP, SESI-SP, SENAI-SP, CIESP e do Instituto Roberto Simonsen (IRS), Paulo Skaf. A unidade móvel da instituição irá oferecer cursos de formação inicial e continuada, de curta duração, em diversas tecnologias e sistemas da área, com o objetivo de suprir as necessidades de mão de obra especializada da indústria.

A inauguração da escola ocorre durante a FIEE Smart Future e FIEE Smart Energy principalmente devido ao diferencial dos eventos de reunir, em um só local, as cadeias de indústria e energia. “A FIEE Smart Energy e a FIEE Smart Future reúnem automação e energia, que são essenciais para a indústria. Andando pelos corredores do evento temos a oportunidade de nos conectar com as melhores marcas do Brasil e do mundo”, afirma Skaf. Segundo ele, as feiras são “uma vitrine com o que há de mais moderno em automação e energia, além de oferecer conhecimento por meio de palestras e painéis”. “É uma forma de correr o mundo em um dia, estar atualizado e fazer negócios, ou seja, é fantástico”, afirma.

Esses temas também estiveram presentes nos debates técnicos do segundo dia do evento. O painel “Aplicações da Manufatura Digital no Desenvolvimento Industrial”, da Arena de Manufatura e Automação Inteligente, moderado por Raphael Haddad, Gerente de Hybrid Solutions da ABB, trouxe como destaque a digitalização de dados para aumentar a eficiência da indústria. “A Indústria 4.0 gera um impacto de US$ 50 bilhões a US$ 200 bilhões por ano, no mundo”, afirmou Fabio Fernandes, engenheiro de Aplicação da Bosch. O painel também teve participação de Leonardo Rodrigues, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Siemens, que identificou as principais tendências para a implantação de software na Indústria 4.0.: velocidade, qualidade e eficiência, globalização e flexibilidade. A especialista de produtos da Novus, Fernanda Canabarro Schmidt, abordou as características necessárias para os profissionais acompanharem o movimento de transformação digital da indústria brasileira.

A Arena de Tecnologia e Sustentabilidade trouxe Accenture, Cisco e Conformidados no painel “Segurança Cibernética para os Negócios e Cidades Inteligentes”, com destaque para a utilização de dados como aliados para aumentar a produtividade das empresas, sem deixar de lado a segurança na captação, transmissão e armazenamento das informações, o que pode ser obtido por meio do uso de tecnologia avançada no gerenciamento de dados.

Exemplos concretos de aplicação de tecnologia foram apresentados por SIDI, Sidia e Fundação Vanzolin no painel “Soluções Tecnológicas para a Indústria do Futuro”, da Arena de Inovação e Novas Oportunidades de Negócios. Para Renata Martins dos Anjos, diretora do SIDI, as principais tecnologias que contribuem para a evolução da indústria hoje são: Nuvem, Realidade Virtual, Tecnologia Cognitiva, Blockchain, Analytics, Experiência Digital, Cibernética e Tecnologia de Negócios. O uso de tecnologias contribui também para oferecer ao consumidor uma jornada inesquecível. “O cliente 4.0 não espera mais um produto de prateleira e quer uma experiência customizada”, disse João Amato Neto, Presidente da Fundação Vanzolin.

Na área de energia, representantes da USP, SENAI, CNH e Atos debateram soluções e tendências no painel “Novas Tecnologias para Eficiência Energética para o Setor Elétrico”,