Geradores entregarão, além de energia elétrica, vapor e água quente para o processo industrial.
A Sotreq está implementando um projeto inovador de cogeração a biogás em escala industrial. Quando o sistema entrar em funcionamento, o cliente, a AB Brasil, terá mais do que energia elétrica para tocar sua produção. Isso sem falar de custos menores e diminuição de emissão de gases de efeito estufa.
“Sem dúvida este é um projeto diferenciado dos demais que temos realizado. Normalmente projetos a biogás são para a geração de energia elétrica, tão somente. Neste caso, a Sotreq aplicará seus geradores a biogás na cogeração, entregando também, além da energia elétrica, vapor e água quente utilizados nos processos industriais”, explica Edney Silva, consultor de vendas de Motores.
Menos custo com energia
Previsto para entrar em operação em meados de 2022, este projeto é uma tendência no segmento industrial. Isso porque ele atende a uma das maiores reivindicações do setor, que é a redução dos custos de produção, principalmente com energia. Neste sentido, a utilização dos resíduos industriais para a produção de biogás tem um grande potencial de expansão.
“Se observarmos as indústrias de alimentos, incluindo usinas de açúcar e álcool, veremos que uma característica é a elevada carga orgânica presente em seus efluentes, além de seu elevado índice de contaminantes. Por este motivo, é imprescindível fazer um tratamento adequado antes de despejar em rios ou na lavoura. Dessa forma, a biodigestão anaeróbica é uma solução e, em contrapartida, produz o biogás, que se torna combustível para os motores gerarem energia elétrica e térmica, que é a cogeração, tão útil nesse tipo de mercado”, avalia Edney.
O consultor lembra da importância de contar com uma energia descentralizada, menos dependente de demanda adicional de energia das concessionárias, além de aumentar sua própria segurança energética. Há ainda a possibilidade de comercializar esta energia renovável mediante contratos no mercado livre.
Projeto Chave na mão
A Sotreq forneceu à AB Brasil o chamado projeto Chave na mão. “Além do escopo abrangente a ser implementado pela Sotreq, também ficaremos responsáveis pelo tratamento do biogás com a desumidificação e, pioneiramente, com a redução de H2S (sulfeto de hidrogênio). Este é um grande diferencial. A Sotreq buscou atender às demandas de nossos clientes em termos de expansão de escopo e garantias”, explica Edney.
A geração de energia conta com módulos em contêiner, contendo dois motores a biogás Cat® CG170-16 de origem alemã. Este modelo tem excelente performance para aplicações a biogás e é atualmente o mais vendido, com versões nas potências de 1,2 MW, 1,56 MW e 2,0 MW. Suas principais características são alta eficiência elétrica e térmica, menor consumo de combustível e óleo do mercado, baixos níveis de emissões e maior vida útil.
O correto sistema de cogeração
O consultor da Sotreq afirma que, para a indústria, antes da escolha correta do sistema de cogeração mais adequado, é necessário determinar a relação entre a demanda de energia elétrica e térmica, bem como sua oscilação ao longo do ano.
“Um dos principais passos no desenvolvimento de um projeto de cogeração a biogás é conhecer o combustível. Obter os dados referentes à composição do biogás é o primeiro passo para definir o melhor equipamento. Outra etapa importante é conhecer as necessidades do cliente e saber como a energia térmica pode contribuir para a melhoria de eficiência do processo industrial”, enfatiza Edney.
Nesse tipo de projeto a Sotreq, empresa brasileira com 80 anos de atuação, tem profissionais capacitados para contribuir com os seus clientes, oferecendo a melhor solução em termos de custo/benefício. Além disso, está sempre próxima aos seus clientes durante todo o contrato de manutenção, com atendimento de peças e serviços 24/7.